Mortalidade por AVC teve redução de 32% no país, diz ministro da Saúde


quinta-feira outubro 11, 2012

Dados do Ministério da Saúde apontam redução de 32% da taxa de mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC) em pessoas de até 70 anos, faixa etária que concentra o maior número de mortes prematuras pela doença. Nos últimos dez anos, a taxa caiu de 27,3 para 18,4 mortes para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução média anual de 3,2%. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (10) durante o 8º Congresso Mundial de AVC, em Brasília.
 
No Brasil, o AVC está entre as principais causas de morte. Este ano, o Ministério da Saúde ampliou a assistência no Sistema Único de Saúde (SUS) às vitimas de AVC isquêmico e hemorrágico. Entre as novidades, está a incorporação do trombolítico alteplase e a reestruturação dos serviços para tratamento e assistência.
 
Atualmente, 90 hospitais estão organizados como centros de AVC no país, deste total, 50 unidades de saúde – que atendem pelo SUS – utilizam o medicamento alteplase para o tratamento às vitimas de AVC isquêmico.
 
“A incorporação do novo medicamento e estruturação dos serviços são medidas que buscam reduzir a mortalidade e as sequelas. Nossa meta é reduzir ainda mais a taxa de mortalidade, para isso é fundamental que as pessoas tenham acesso aos serviços”, ressalta o ministro Alexandre Padilha.
 
A assistência preconizada pelo Ministério prevê o uso do alteplase somente em casos de AVC isquêmico.
 
Aplicado até quatro horas e meia depois dos primeiros sintomas, o medicamento diminui em 30% o risco de sequelas do AVC, isso significa a recuperação do quadro neurológico de mais pacientes comparando com aqueles que não recebem o tratamento com alteplase. Além de reduzir em 18% a mortalidade.